Vítima de explosão em fábrica clandestina de fogos de artifício morre no hospital no RN
01/07/2025
(Foto: Reprodução) Caso aconteceu no dia 25 de junho em São Paulo do Potengi e é investigado pela polícia. Explosão aconteceu em fábrica clandestina de fogos no interior do RN
Um homem de 25 anos que teve praticamente 100% do corpo queimado após uma explosão em uma fábrica clandestina de fogos de artifício morreu nesta segunda-feira (30), no hospital, em Natal.
A explosão aconteceu no dia 25 de junho em São Paulo do Potengi, na região Agreste do Rio Grande do Norte e deixou três pessoas feridas.
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Julian Mauricio da Silva, de 25 anos, foi socorrido, passou por cirurgia no Hospital Walfredo Gurgel, em Natal, mas não resistiu e morreu na unidade hospitalar nesta segunda-feira (30).
As outras duas vítimas da explosão, que tiveram cerca de 30% dos corpos queimados, seguem internadas no Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) do mesmo hospital.
Julian Mauricio da Silva, 25 anos, morreu no hospital
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A explosão
O Corpo de Bombeiros informou que foi acionado para a ocorrência de explosão por volta das 16h do dia 25 de junho.
Dois caminhões de combate a incêndio e duas unidades de resgate foram enviadas, mas quando a equipe chegou ao local, as vítimas já tinham sido socorridas para o hospital da cidade. Elas foram transferidas para Natal em seguida.
Segundo a Polícia Civil, quatro pessoas trabalhavam no local no momento do acidente, das quais três seriam adolescentes. A suspeita é de que a pólvora que as vítimas manejavam tenha entrado em contato com uma cinza de cigarro.
Três pessoas ficaram feridas, sendo que Julian foi o que ficou em estado mais grave. O quarto trabalhador estava um pouco mais afastado e não se feriu.
O proprietário do imóvel fugiu após a explosão, mas se apresentou no dia seguinte à delegacia do município. Ele deverá responder em liberdade. Segundo a Polícia Civil, a investigação segue em andamento e os investigadores aguardam os laudos periciais.
Explosão aconteceu em fábrica clandestina de fogos de artifício, segundo a polícia
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